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Por que a direção elétrica está se tornando padrão?

Sistema de assistência ganha mais funções com o avanço dos recursos de segurança e condução autônoma

26/03/2024 - Henrique Koifman/ RF1 / Foto: Henrique Koifman / Fonte: iCarros

Inventada ainda na década de 1920, a chamada direção assistida só chegou aos primeiros carros como item opcional no começo da década de 1950. Naquele tempo, e por pelo menos 50 anos seguintes, aquele sistema servia “apenas” para dar uma forcinha ao motorista para esterçar as rodas dianteiras.

Usei essas aspas aí na frase anterior porque, cá entre nós, livrar os motoristas de terem de virar, no ‘braço’, as rodas de veículos que pesavam mais (ou muito mais) de uma tonelada, não era pouca coisa. Para isso, usava-se – e, em alguns modelos, ainda se usa – um sistema hidráulico, movido pelo próprio motor do carro.

Com a evolução dos automóveis, no entanto, a tradicional direção hidráulica (como é chamada por muita gente) começou a ser substituída por outro tipo de sistema, que em vez de usar correias, uma bomba, mangueiras e fluido sob pressão, se vale de um motor elétrico para fazer o mesmo trabalho.

Direção elétrica, gerenciamento eletrônico

No começo, a partir dos anos 1990, esse motor elétrico entrava apenas para apoiar o hidráulico, permitindo o gerenciamento eletrônico do sistema e possibilitando que funcionasse de acordo com a velocidade do carro, tornando a direção mais leve nas manobras, e mais firme em altas velocidades.

Mas logo se percebeu que usar apenas o motor elétrico trazia algumas outras vantagens importantes. A começar pelo peso do sistema todo, bem menor que o hidráulico. Além disso, enquanto o hidráulico roubava um pouco da potência do motor para trabalhar, o elétrico não precisa disso.

O resultado é um pequeno ganho em desempenho e em consumo de combustível. Com menos peças, a direção elétrica também exige menos manutenção e custa menos para ser fabricada e até instalada nos carros nas linhas de montagem.

Inteligência artificial ao volante

Outro motivo para que a direção elétrica se torne o padrão na indústria é a facilidade de integrar esse sistema a outros recursos eletrônicos do carro. Como, por exemplo, o park assist, que ajuda o motorista a estacionar o carro – isso quando não estaciona totalmente sozinho.

Os controles eletrônicos, aliás, são os maiores “clientes” da direção elétrica, para fazerem funcionar recursos de segurança como o auxiliar de permanência em faixa (que vibra ou literalmente mexe a direção em caso de mudança de direção sem que se dê seta) e, num grau maior, a própria direção totalmente autônoma, que libera o motorista de conduzir o carro.

Daqui a não muito tempo, é bem provável que você passe a utilizar táxis e outros veículos de transporte, principalmente urbano, conduzidos pela inteligência artificial. Eles possivelmente nem terão mais volantes no painel, mas todos serão equipados com sistemas de direção assistida elétrica.

 

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