Honda Civic Si retorna ao Brasil por R$ 119.900

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Honda Civic Si agora custa R$ 119.900

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Câmbio manual de seis marchas é a única opção de transmissão

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Modelo é tem entre-eixos mais curto e é mais baixo que o sedã

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Grande aerofólio é um dos destaques do Civic Si cupê

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Interior do Civic Si

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Motor 2.4 é maior e mais potente que seu antecessor

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Rodas

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A Honda volta a oferecer no Brasil a variante esportiva do Civic, a Si. Agora dotado de carroceria cupê e motor 2.4 16V a gasolina, o modelo é vendido a R$ 119.900. O propulsor gera 206 cv a 7.000 rpm e 23,9 kgfm de torque a 4.400 rpm. São 14 cv e 5 kgfm a mais em relação ao antigo sedã Si 2.0. O cabeçote conta com o sistema i-Vtec de válvulas, que varia o tempo de abertura e fechamento tanto na admissão quanto no escape. A única opção de câmbio é uma caixa manual de seis marchas e o eixo de tração, o dianteiro, possui diferencial de escorregamento limitado (LSD) para melhor distribuição da força em curvas.

Entre os itens de série, o Civic Si 2015 oferece teto solar elétrico, ar-condicionado automático, faróis de neblina, rodas de liga leve de 18", tela multifuncional de 7", câmera de ré, seis airbags e controlador de velocidade. A carroceria tem aerofólios tanto na tampa do porta-malas quanto sob o para-choque frontal. Saias laterais também são itens de série.

Nas medidas, o cupê tem 4,5 m de comprimento, 1,7 m de largura, 1,4 m de altura e 2,6 m de entre-eixos. No total, o novo Civic Si pesa 1.359 kg. O bagageiro é capaz de levar 330 litros de malas.

Já é tradição

“Estamos restaurando a veia esportiva na linha Honda”, afirma Sérgio Bessa, diretor comercial da marca. “Temos uma tradição com motores aspirados que foi mantida”, diz o executivo justificando a opção por não turbinar o Civic Si como acontece com um de seus principais rivais: o VW Golf GTi.

E turbo faz falta? Apenas se você só aprecia motores com torque em baixos regimes. Foi esse o resultado que o iCarros percebeu num curto teste dentro de um circuito fechado no interior paulista.

Apesar de maior que o 2.0 do Si anterior, o 2.4 ganha giro muito rápido. Como é normal em modelos sem sobrealimentação, as respostas do acelerador são diretas, não há a hesitação de esperar uma turbina encher. Se você é da turma que gosta de explorar o motor, o Honda vai chegar aos 7.100 rpm sem perder o fôlego em momento algum.

Unindo esse motor “girador” a um câmbio com relações de marchas curtas o resultado é um Civic Si cupê de temperamento forte, que gosta de trabalhar próximo ao limite de rotações e as marchas permitem ao bloco operar na faixa ideal de entrega de força – ou seja, com o tacômetro lá em cima. Nas passagens para cima, o giro cai pouco até a quarta. Só após isso que as rotações começam a cair com mais intensidade. Os engates do câmbio, aliás, são curtos e precisos, dignos de esportivo, mesmo.

Mesmo não sendo nenhum peso-pena, o Civic Si se mostra ágil nas mãos do motorista. Com uma direção de assistência elétrica progressiva, o cupê embica rápido na entrada da curva e é fácil manter a trajetória graças aos pneus 225/40, um sistema de suspensão independente nas quatro rodas (McPherson na frente e Multi-Link atrás) e o controle de estabilidade que, no caso de um esportivo, faz bem de demorar um pouco para entrar em atuação, deixando o aspirante a piloto atrás do volante se divertir um pouco.

O único ponto negativo da nova geração do Honda Civic Si é que o modelo perdeu a praticidade da carroceria sedã, usada no antecessor. Com apenas duas portas, entre-eixos mais curto e teto com um forte caimento na traseira fica difícil levar três passageiros atrás, faltando espaço para pernas e cabeça, apesar de todos contarem com encosto e cinto de três pontos.

Vai vender? - A Honda planeja trazer apenas 100 unidades do Civic Si cupê para o Brasil até o final de 2014, com as vendas tendo início no final de outubro. Apesar do pouco volume, o modelo é um bom contraponto a um mundo de esportivos cada vez mais “turbinados” e consegue divertir com uma mescla de equilíbrio dinâmico e respostas rápidas. O mercado irá dizer se a Honda foi cautelosa demais trazendo poucas unidades ou muito otimista jogando o preço mais alto, mas o que não faltam são atributos no carro para vender bem.

Viagem a convite da Honda

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