Mercedes Classe C chega ao Brasil

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Mercedes-Benz Classe C será fabricado no Brasil a partir do início de 2016 em Iracemápolis (SP)

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Sedã está maior na nova geração, com 10 cm a mais no comprimento e 8 cm a mais na distância entre-eixos

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Modelo está à venda em três versões: C 180, C 200 e C 250, que aparece na foto

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A grade e os faróis são novos, dando ao sedã um visual mais moderno

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Faróis são full LED e contam com luzes diurnas

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Lanternas, também de LED, foram inspiradas no irmão maior Classe S

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Rodas são de 18 polegadas na versão topo de linha C 250

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Interior está renovado, com ótimo acabamento e novos equipamentos

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C 250 traz bancos dianteiros com ajustes elétricos, com comandos nas portas, e relógio analógico no console central

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Tela possui 8,4 polegadas na configuração mais cara, mas não é possível rebater e ela não fica integrada ao painel

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Painel de instrumentos tem fácil leitura e indica qual o modo de condução selecionado no canto superior esquerdo

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Botão sensível ao toque no console central permite controlar o sistema de entretenimento e o GPS com mais facilidade

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Ar-condicionado possui saídas de ar para os bancos traseiros

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Teto solar elétrico é item de série desde a versão intermediária C 200

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Lançada na Europa no final do ano passado, a Mercedes-Benz traz ao Brasil oito meses depois a quinta geração do sedã Classe C, que vem inicialmente importada da Alemanha, mas será produzida aqui em 2016. O modelo terá três versões no País: C 180 (R$ 138.900), C 200 (R$ 154.900) e C 250 (R$ 189.900). Ele chega para brigar com Audi A4 e BMW Série 3, atual líder de vendas no segmento e que se diferencia por contar com duas opções flex, a 320i e a 328i.

Com visual renovado, exibindo faróis e lanternas traseiras inspirados no irmão maior Classe S, o novo Classe C também está maior. Ele mede 4,68 metros de comprimento - 10 cm a mais do que o modelo anterior - e 2,84 metros de distância entre-eixos - 8 cm a mais. O porta-malas cresceu cinco litros, indo para 480 litros. Na nova geração, o sedã ficou ainda 60 kg mais leve e até 20% mais econômico, segundo a fabricante alemã.

Versões apimentadas

A configuração de entrada C 180 vem equipada com motor 1.6 turbo, que rende 156 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. Ela está disponível em duas versões de acabamento: Avantgarde e Exclusive, que se diferenciam apenas por detalhes no acabamento interno - por isso o preço é o mesmo.

Ele já vem de série com ar-condicionado, sete airbags, freio de estacionamento elétrico, sistema Start-Stop, direção elétrica (o modelo anterior trazia direção hidráulica), sensor de chuva, controle de estabilidade e de tração, assistente de partida em rampa, rodas de liga leve aro 17, tela de sete polegadas, sistema de som com Bluetooth, GPS e faróis full LED.

A versão intermediária C 200 tem somente a opção Avantgarde e traz  motor 2.0 turbo de 184 cv e torque de 30,6 kgfm – ele foi recalibrado para entregar mais torque. Além dos itens presentes no modelo de entrada, a C 200 acrescenta teto solar, banco do motorista com regulagens elétricas e sistema que estaciona o carro sozinho.

Por fim, a topo de linha C 250 Sport possui propulsor 2.0 turbo que desenvolve 211 cv e 35,7 kgfm – também modificado, esse motor rende mais torque e mais potência nessa versão. Ela traz a mais tela de 8,4 polegadas, banco do passageiro com ajustes elétricos, leitor de DVD, rodas aro 18 e acabamento AMG. Em todas as configurações, o motor é a gasolina e o câmbio é automático de sete marchas.

Quase um foguete

O iCarros avaliou a versão topo de linha C 250, que não decepciona. Seu motor 2.0 turbo, aliado ao câmbio de sete marchas, entrega respostas rápidas em qualquer situação. E o consumo não foi nada mal. Durante a avaliação, mesclando trechos urbanos e rodoviários, registrou média de 12 km/l. Segundo a fabricante, o C 250 acelera de 0 a 100 km/h em 6,6 segundos.

Prazeroso de guiar, o sedã conta ainda com um sistema com cinco modos de condução (Comfort, ECO, Sport, Sport + e Individual.), que altera as configurações do acelerador, da direção e do câmbio, se adequando às diferentes necessidades do motorista. Para alterar o modo, basta apertar um botão no console central.

No geral, o sedã melhorou bastante em relação à geração anterior, ficando mais esportivo e oferecendo melhor dirigibilidade. Mas não é só na mecânica que ele agrada. O exterior está mais moderno, embora não ouse tanto quanto o irmão menor CLA – é aí que eles se afastam, mirando públicos diferentes.

O interior tem ótimo acabamento, como se espera de um Mercedes, mas a tela não fica integrada ao painel, quebrando a harmonia do desenho. Destaque para botão sensível ao toque no console, que permite controlar o sistema de entretenimento com mais facilidade. Os comandos, porém, poderiam ser mais intuitivos.

Primeiro Mercedes nacional

Inicialmente importado, o Classe C será produzido na fábrica da Mercedes em Iracemápolis, no interior de São Paulo, a partir do início de 2016. Ele será o primeiro modelo nacional da fabricante. Contudo, a empresa acredita que a nacionalização não irá alterar os preços. Seis meses depois, deve ter início a produção do utilitário esportivo compacto GLA, que chega em setembro.

Vai vender? – A Mercedes espera retomar a liderança do segmento de sedãs premium em 2015 com a chegada do novo Classe C, seu modelo mais vendido no mundo.  Em sete anos no Brasil, o Classe C liderou por cinco, perdendo espaço recentemente para o BMW Série 3. “Esse é o maior lançamento da marca nos últimos anos”, afirma Dirlei Dias, gerente de vendas da Mercedes-Benz.

A empresa pretende comercializar 2.500 unidades do sedã até o final do ano e elevar esse número para 6.700 unidades em 2015 – esse foi o recorde do modelo, obtido em 2011. É uma aposta ambiciosa, mas o Classe C tem apelo para chegar lá. Pelo preço, a versão C 180 deve ser a mais vendida, com até 70% do mix.

Test-drive a convite da Mercedes-Benz