Trailblazer 2015 ganha injeção direta

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Trailblazer 2015: novo motor a gasolina e o mesmo retrabalho de suspensão da S10

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Modelo ficou mais caro

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Interior recebeu revestimento em dois tons

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Ar-condicionado digital e sistema multimídia com tela sensível ao toque são itens de série

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Capacidade do bagageiro varia entre 205 e 1.830 litros, dependendo da disposição dos bancos

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Após empreender uma série de alterações na S10 2015 em setembro, a Chevrolet deu o mesmo tratamento para o novo Traiblazer. O SUV continua sendo oferecido em versão única LTZ, mas a configuração a gasolina recebeu melhorias para ficar mais potente e eficiente. As mudanças, porém, elevaram os preços mesmo na versão a diesel, que não teve alterações na motorização. Agora o Trailblazer LTZ 2.8 turbodiesel custa R$ 173.490 (anteriormente era R$ 171.650), enquanto o LTZ 3.6 V6 com o novo propulsor a gasolina custa R$ 147.790 (anteriormente era R$ 144.650).

O que mudou

Apesar de externamente ter mudado pouco - ou nada -, a Chevrolet trabalhou fundo, principalmente no novo motor. O bloco 3.6 V6 a gasolina recebeu injeção direta de combustível, item que melhora a queima dentro dos cilindros e aumenta a eficiência do motor. Mas não parou por aí: o coletor de admissão agora é de plástico e o de escape foi integrado ao cabeçote. As válvulas têm comando variável. Com tudo isso, o propulsor gera 277 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. São 38 cv e 2,2 kgfm a mais, respectivamente, em relação ao antigo 3.6 V6.

Outra mudança bem vinda foi a recalibração da suspensão dianteira e a adoção de buchas mais rígidas no sistema. Na teoria, essas melhorias serviriam para corrigir o excesso de balanço da carroceria. Somando-se a isso o novo isolamento acústico, tem-se um carro com mais conforto ao rodar.

No interior, o Trailblazer 2015 recebeu acabamentos em preto brilhante no painel, assim como ocorreu nas configurações LTZ da S10. Além disso, o revestimento da cabine é em dois tons, o que mostra a intenção da Chevrolet de posicionar seu SUV entre competidores “premium”.

O que não mudou

A novidade permanece trazendo de série seis airbags, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa e de descida, ar-condicionado automático digital com saídas para as três fileiras de bancos, regulagem elétrica para o banco do motorista e sistema multimídia com tela sensível ao toque.

O Traiblazer não teve alterações nas medidas. Tem 4,9 m de comprimento, 1,9 m de largura, 2,1 m de altura e 2,8 m de entre-eixos. O bagageiro comporta entre 205 e 1.830 litros, com todos os bancos em pé ou com as duas fileiras traseiras deitadas, respectivamente. Com o motor a diesel, o modelo pesa 2.165 kg, ou 2.104 kg se equipado com o movido a gasolina. As quatro rodas são de liga leve de 18 polegadas calçadas por pneus 265/60.

O que era pra ter mudado

Num curto teste-drive nos arredores de Foz do Iguaçu (PR), foi possível avaliar o resultado de tanta novidade em trechos rodoviários e em ruas de paralelepípedo. Na estrada, o retrabalho da suspensão e do isolamento acústico são sentidos. O Trailblazer não oscila mais sem motivo como fazia antigamente e o ruído interno diminuiu. Porém, ao pisar fundo no acelerador, a arrancada não demonstrou ter os 38 cv extras sugeridos na ficha técnica do carro. Além disso, em pisos mal conservados, o SUV pareceu inseguro, com muita oscilação de carroceria e pouca resposta das rodas ao volante quando era necessário mudar de trajetória.

Vai vender? - A Chevrolet não falou em números de venda. Em 2013, o Trailblazer acumulou 3.284 unidades comercializadas de acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Bem longe dos 12.354 da Toyota Hilux SW4 - seu principal concorrente - vendidos no período. Com o preço mais elevado e melhorias pequenas no SUV, o Trailblazer vai precisar se esforçar para manter o ritmo atual.

Viagem a convite da Chevrolet

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